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terça-feira, 23 de julho de 2013

Cisto

Ontem fiz alguns exames de imagem: ultrassonografia da mama e ultrassonografia pévica, a famosa transvaginal. Como falo muito e pergunto insessantemente se está tudo bem, a médica me informou que tenho vários cistinhos no ovário. pesquisando em muitoas páginas na web, encontrei esse "artigo" que considerei mais completo e mesclei com outras informaçãoes encontradas em outras páginas.
lembrando que informação é diferente de conhecimento e como sou leiga no assunto vendo o peixe pelo preço que compro.
A dúvida que não quer calar: Quem tem cisto no ovário pode engravidar?
E a única resposta superfil que obtive foi que é possível engravidar com cisto no ovário, porém pode ser mais complicado, tudo depende do tipo de cisto, do tamanho, da sua saúde de forma geral. É importante conversar com seu médico caso esteja pretendendo engravidar e já saiba que tem o ovário com cisto.


Entendendo esse tal de cisto

Um cisto no ovário é uma bolsa cheia de líquido que se forma sobre ou dentro do ovário.
Todo mês, durante o ciclo menstrual, um folículo (onde o óvulo está se desenvolvendo) cresce no ovário. Na maioria dos meses, um óvulo é liberado deste folículo (o que chamamos de ovulação). Se o folículo não conseguir abrir e liberar o óvulo, o líquido permanece dentro dele e origina um cisto. Isto é chamado de cisto folicular.
Um outro tipo de cisto, chamado de cisto de corpo lúteo, ocorre após o óvulo ter sido liberado de um folículo. Esses geralmente contêm uma pequena quantidade de sangue.
Os cistos no ovário são comuns e ocorrem com mais frequência durante a idade fértil da mulher (da puberdade até a menopausa). Os cistos ovarianos são menos frequentes após a menopausa.
Não foram descobertos fatores de risco.
Cisto funcional não é a mesma coisa que tumores ou cistos de ovário decorrentes de situações hormonais como a doença ovariana policística.
O uso de medicamentos para fertilidade pode provocar a hiperestimulação dos ovários, na qual múltiplos cistos grandes são formados nos ovários. Estes geralmente desaparecem após a menstruação ou após a gravidez.
Seu médico pode descobrir um cisto durante um exame físico ou em uma ecografia solicitada por outra razão.
A ecografia é realizada em muitas pacientes para diagnosticar um cisto. O médico pode pedir para vê-la novamente em 4 a 6 semanas para certificar-se de que o cisto desapareceu.
O cisto no ovário pode ser sentido em um exame pélvico. Seu médico pode solicitar os seguintes exames de sangue.

Sintomas de Cisto de ovário

Os cistos no ovário frequentemente não apresentam sintomas. Os sintomas que ocorrem normalmente são dor ou atraso no período menstrual.
Os cistos foliculares não costumam provocar alterações nos períodos menstruais, sendo mais frequentes com cistos de corpo lúteo. Alguns cistos podem provocar nódoas ou sangramentos.

Tratamento de Cisto de ovário

Os cistos ovarianos funcionais geralmente não necessitam de tratamento. Eles geralmente somem depois de 8 a 12 semanas sem tratamento. Pílulas anticoncepcionais podem ser prescritas durante 4 a 6 semanas. Seu uso a longo prazo pode diminuir o surgimento de novos cistos no ovário. As pílulas não diminuem o tamanho dos cistos já presentes no ovário, que geralmente desaparecem sozinhos.
Pode ser necessária a realização de cirurgia para a remoção de cistos ou do ovário para garantir a ausência de células cancerígenas. O procedimento cirúrgico é mais provável para cistos complexos no ovário que não desaparecem; cistos que apresentam sintomas e que não desaparecem; cistos simples no ovário que são maiores que 5 a 10 centímetros; mulheres que estão na menopausa ou próximas desse período
Os cistos que ocorrem em mulheres que ainda menstruam costumam desaparecer sozinhos. Existe um risco maior de câncer em mulheres que estão na pós-menopausa.

Tratamento/ Prevenção

Caso não esteja tentando engravidar e apresente cistos com frequência, você pode evitá-los ministrando hormônios (pílulas anticoncepcionais, por exemplo), que previnem o crescimento dos folículos.

Fontes e referências:Katz VL. Benign gynecologic lesions: Vulva, vagina, cervix, uterus, oviduct, ovary. In: Katz VL, Lentz GM, Lobo RA, Gershenson DM, eds. Comprehensive Gynecology. 5th ed. Philadelphia, Pa: Mosby Elsevier; 2007:chap 18.

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